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Pneumonia fúngica: quando suspeitar e como tratar

As pneumonias fúngicas representam um grupo de infecções pulmonares que variam em gravidade, agentes causais e abordagem terapêutica, dependendo do perfil imunológico do paciente. Embora menos frequentes que as pneumonias bacterianas, seu reconhecimento é cada vez mais importante, principalmente em pacientes imunocomprometidos, como transplantados, portadores de HIV/AIDS, usuários de imunossupressores ou corticosteroides, e pacientes com coinfecções virais graves.

Os principais agentes incluem fungos filamentosos como Aspergillus e Mucorales, leveduras como Cryptococcus, Pneumocystis jirovecii e fungos dimórficos endêmicos, incluindo Histoplasma, Coccidioides, Blastomyces e Paracoccidioides.

Em imunocompetentes, a doença geralmente surge após exposição a fungos endêmicos, enquanto nos imunossuprimidos predominam infecções oportunistas invasivas, com evolução rápida.

Os sintomas são inespecíficos: febre, tosse, dispneia e infiltrados pulmonares, muitas vezes indistinguíveis de pneumonias bacterianas ou virais. Em pacientes com imunidade comprometida, hemoptise, dor torácica pleurítica e rápida deterioração respiratória são comuns, especialmente nas infecções por Aspergillus e Mucorales.

O diagnóstico exige alta suspeição clínica, considerando fatores epidemiológicos, perfil do hospedeiro e achados radiológicos como nódulos, cavitações, halo invertido e consolidações.

Testes laboratoriais incluem cultura e exame direto de escarro, lavagem broncoalveolar ou tecido pulmonar; testes de antígeno, PCR, sorologia e exames histopatológicos com colorações especiais.

O tratamento depende do agente: Aspergillus com voriconazol ou isavuconazol; Mucorales com anfotericina B lipossomal; Pneumocystis jirovecii com trimetoprima-sulfametoxazol; criptococose com fluconazol ou anfotericina B; e fungos endêmicos com itraconazol, voriconazol ou anfotericina B. Reduzir a imunossupressão, quando possível, é fundamental. Monitoramento de toxicidade, interações medicamentosas e resistência antifúngica são desafios comuns.

Se notar febre persistente, tosse contínua, falta de ar ou hemoptise, especialmente se tiver imunidade baixa, procure avaliação pulmonar especializada.

Diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações graves e preservar a saúde respiratória.

Dra. Daniela é a única médica brasileira que possui, simultaneamente, as 3 Certificações Internacionais: 1) Fellowship in Integrative Medicine, pelo Andrew Weil Center for Integrative Medicine, em 2019, 2) ABLM Diplomate, pelo International Board of Lifestyle Medicine, em 2019 e 3) IFM Certified Practitioner – IFMCP, pelo Institute for Functional Medicine, em 2018. Foi ainda a primeira médica brasileira a obter o IFMCP

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