A pneumonia tuberculosa é uma manifestação pulmonar da infecção por Mycobacterium tuberculosis, que pode evoluir desde inflamação e consolidação até necrose e cavitação do tecido pulmonar. A doença se apresenta de maneiras diferentes conforme a idade e o estado imunológico do paciente.
Crianças e imunossuprimidos tendem a apresentar a forma primária, com linfadenopatia, consolidação pulmonar e, em casos raros, cavitação. Já em adultos, a reativação da doença afeta principalmente os lobos superiores, formando necrose caseosa e cavidades que aumentam o risco de transmissão.
Os sintomas incluem tosse persistente, febre, sudorese noturna, perda de peso e hemoptise. Em crianças, o quadro pode ser inespecífico, tornando o diagnóstico mais desafiador.
Radiografia de tórax, PPD, baciloscopia, cultura e PCR são ferramentas essenciais para confirmação e planejamento do tratamento.
O manejo da pneumonia tuberculosa segue os protocolos clássicos da tuberculose pulmonar, geralmente com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por pelo menos seis meses.
É fundamental considerar fatores de risco como desnutrição, tabagismo, alcoolismo, diabetes e infecção por HIV.
Complicações pós-infecciosas, como bronquiectasias e doença pulmonar crônica, exigem acompanhamento prolongado.
Se você apresentar tosse persistente, febre ou perda de peso, especialmente se houver histórico de contato com tuberculose, procure avaliação médica especializada.
Diagnóstico precoce e tratamento adequado reduzem complicações e ajudam a preservar a saúde pulmonar.